O advogado Juliano Jaronski, nomeado para o cargo em comissão de Assessor Jurídico da Câmara Municipal, faltou na última segunda-feira, 08, segundo informou o presidente da Casa, vereador Aliel Machado (PC do B), alegando “assuntos particulares”.
O advogado realizou audiência à tarde como defensor do líder do governo, vereador George Luiz de Oliveira (MD), no 2º Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública, contra o editor do BLOG DO JOHNNY, Johnny Willian Soares, em ação de indenização por dano moral, pela publicação de matérias e comentários publicados no blog e considerados pelo vereador como ofensivos, que ainda será julgada.
Machado informa que o cargo de Jaronski é ligado à presidência, embora afirme que sequer conhecia o advogado antes da sua nomeação. “Houve uma pressão da CPI das Obras Públicas para a contratação do advogado, que foi colocado única e exclusivamente à disposição da Comissão, pela falta de advogados na Casa.
Foi feito um acordo da presidência da Câmara com o presidente da CPI que fez a indicação do nome. Assim que a CPI encerrar os trabalhos, teremos outro advogado ligado à presidência”, contou o presidente, que defende a prática da falta, alegando que o cargo em comissão não possui horário fixo de trabalho. Machado informou ainda que o advogado terá a sua falta descontada.
Segundo o presidente da CPI das Obras, Daniel Milla, que revelou que Jaronski também é seu advogado particular, a função de Jaronski é a de analisar a parte jurídica da Comissão, tendo em vista que o Diretor de Assuntos Técnicos e Jurídicos da Câmara Municipal, Elizeu Kocan, estaria sob suspeita, segundo Milla, devido à sua indicação para o cargo ter sido feita pelo vereador Antonio Laroca Neto (PDT), cuja esposa vem sendo investigada pela CPI, tendo sido indiciada pela Polícia Federal em inquérito que aponta desvio de finalidade em obras da Saúde. “Peguei ele [Jaronski] mais pela competência e não pela proximidade”, garante o presidente da CPI.
Milla informa que antes da sessão da última segunda-feira, Jaronski compareceu à Câmara, informando desconhecer a ausência do advogado após entrar em Plenário. Ao tomar conhecimento do fato, o vereador considerou como “inviável” o trabalho do advogado ao faltar para realizar audiências particulares. “É complicado, se torna inviável o trabalho do advogado e causa prejuízo.
Vou conversar com o Aliel e o Juliano para ver o que ele está fazendo e se tem condições de cumprir o expediente da Câmara, para não haver este conflito de horários e prejuízos aos trabalhos da CPI”, comprometeu-se o vereador.
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