terça-feira, 30 de abril de 2013

EXCLUSIVO! COMO O BRASIL E A AMÉRICA LATINA CAÍRAM NAS GARRAS DA TIRANIA COMUNISTA! TODA A HISTÓRIA DO FORO DE S. PAULO. A PEC BOLIVARIANA DO PT É MAIS UM AVANÇO COMUNISTA.

 

Foro de Sao Paulo

Para entender como o Brasil e o restante da América Latina caíram nas mãos dos comunistas é importante conhecer a história do Foro de São Paulo, a organização criada por Lula e Fidel Castro. Repito aqui e agora esta postagem que editei no blog em 21 de novembro de 2012. E o faço porque esse evento é o começo do ataque desse bando de tarados ideológicos a serviço do castro-comunismo, cujo último lance é a PEC bolivariana do PT que objetiva dar mais uma punhalada na  democracia brasileira.

O que a grande imprensa em sua maioria nao faz eu faço aqui no blog. E isto prova o que já afirmei centenas de vezes aqui no blog. A maioria dos jornalista é militante do PT e apóia totalmente, inclusive, a censura à imprensa. É o único país do mundo em que jornalistas e seus sindicatos apóiam o tal "controle social da mídia". Esta é a razão pela qual esses semoventes jamais se referem a essa organização comunista.

Esse Foro vem se reunindo periodicamente desde 1990, quando foi fundado em São Paulo. A próxima reunião segundo informa o jornalista Reinaldo Azevedo, será no período de 30 de julho a 4 de agosto em São Paulo.

Creio que este post de alguma forma complementa o texto de Reinaldo Azevedo que pode ser lido AQUI.

Vejam o vídeo e leiam o texto que segue abaixo e conseguirão entender tudo o que está acontecendo no Brasil e na América Latina. Entenderão também porque o PT quer por de joelhos o Supremo Tribunal Federal (STF), o que é mais um passo em direção a uma ditadura castro-comunista pura e simples. E o mais curioso de tudo é que se só se ouviu o protesto de três ou quatro ministros do STF, enquanto os jornalões combinaram a manchete que conforme podem verificar em suas edições de hoje destacam o fato de que o Renan Calheiros, falando em nome do Congresso ataca o Supremo. Os semoventes agora deram para colocar palavras entre aspas para dar uma impressão de isenção. Mas a verdade é que isto corresponde aos interesses da causa comunista.

Os dirigentes das instituições democráticas da República estão silentes. Os falantes falam a favor da bandalha comunista.

Seguem o vídeo e o texto correspondente. Trata-se de matéria importante.



Herramienta de tradución en la columna a la derecha abajo

O blog Brasil Conservador acaba de postar uma reportagem exclusiva detalhando todos os passos que culminaram com a fundação do Foro de São Paulo, a organização comunista que permitiu, alguns anos depois que o continente latino-americano caísse sob o domínio de governos esquerdistas na esteira dos processos de restauração democrática.

E, por incrível que pareça, a democracia com eleições livres e diretas acabou levando ao poder os grupos esquerdistas que aos poucos foram golpeando as instituições democráticas e estruturando uma nova forma de ditadura através de eleições pretensamente livres, mas que na verdade não passam de jogo de cartas marcadas, como ocorreu há pouco na Venezuela, sob o domínio do tiranete Hugo Chávez.

Brasil Conservador faz a postagem exclusiva de três vídeos. O primeiro deles que está postado acima, mostra primeira reuniãoque aconteceu no Hotel Danúbio na cidade de São Paulo, no período de 1 a 4 de julho de 1990. O nome "Foro de São Paulo" foi adotado na segunda reunião realizada na cidade do México, no período de 12 a 15 de junho de 1991, quando reuniu 68 organizações de 22 países. E assim nasceu o FORO DE SÃO PAULO. Uma coalizão de terroristas revolucionários, partidos comunistas, partidos de esquerda, enfim, a escória do Continente latino-americano, Caribe e América Central.

O Foro de São Paulo permaneceu no mais absoluto anonimato, eficientemente protegido pela mídia brasileira, toda ela engajada no esquerdismo marxista. O público brasileiro, mais atento, somente tomou conhecimento e muito discretamente, quase que imperceptivelmente, por ocasião do 7º Encontro realizado na cidade de Porto Alegre em julho de 1997.

Foi apenas uma discreta aparição que a imprensa brasileira procurou ocultar por meio da suspensão de todo e qualquer destaque que pudesse levantar suspeitas do que se tratava esse encontro, apesar de presentes 158 delegados, 58 partidos procedentes de 20 países, 36 organizações fraternas e cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente.

Faço a postagem da matéria na íntegra. Leiam:

Em junho de 1988 foi realizada a 19ª Conferência do Partido Comunista da União Soviética. Naquela oportunidade debateram-se os caminhos da “PERESTROIKA” de Mikhail Gorbachev, e já se vislumbrava a eminente queda do Muro de Berlim, o que de fato aconteceu em 9/11/1989.

om a queda do Muro e com o desmoronamento planejado do comunismo pela União Soviética, Fidel Castro e as esquerdas latino-americanas perderam seu tutor financeiro e ideológico, a Rússia. Era preciso, portanto, articular a criação de um organismo que pudesse manter viva a “chama ideológica marxista-leninista”, bem como orientar e coordenar as suas ações comunistas no Continente.

Antes, porém, em janeiro de 1989, em Havana, por ocasião da reunião de cúpula do Partido Comunista de Cuba e o PT do Brasil foi estabelecido que, se Lula não ganhasse as eleições em novembro de 1989, deveria ser formada uma organização para coordenar as ações de toda a esquerda continental e que a liderança e organização do processo caberia a Luiz Inácio “Lula” da Silva. Portanto, Fidel já sabia dos planos arquitetados na 19ª Conferência do Partido Comunista e preparava terreno no Continente.

Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro, com o apoio de Luis Inácio “Lula” da Silva, convocou os principais grupos terroristas revolucionários da América Latina para uma reunião na cidade de São Paulo. Acudiram ao chamado de Fidel e Lula, além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, o Exército de Libertação Nacional (ELN), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua, a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG), a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador, e o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México.

O primeiro Encontro aconteceu no Hotel Danúbio na cidade de São Paulo, no período de 1 a 4 de julho de 1990. O nome “FORO DE SÃO PAULO” foi adotado na segunda reunião realizada na cidade do México, no período de 12 a 15 de junho de 1991, quando reuniu 68 organizações de 22 países. E assim nasceu o FORO DE SÃO PAULO. Uma coalizão de terroristas revolucionários, partidos comunistas, partidos de esquerda, enfim, a escória do Continente latino-americano, Caribe e América Central.

Para dirigi-lo centralizadamente, foi criado um Estado Maior civil constituído por Fidel Castro, Lula, Tomás Borge e Frei Betto, entre outros, e um Estado Maior militar, comandado também pelo próprio Fidel Castro, além do líder sandinista Daniel Ortega e o argentino Enrique Gorriarán Merlo.

Em 1991, foram elaborados os estatutos do Foro e escolhida uma direção que ficou composta pelo Partido Comunista Cubano (Cuba), Partido da Revolução Democrática (México), Partido dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Lavalas (Haiti), Movimento Bolívia Livre e os 6 partidos integrantes da Esquerda Unida (Peru) e da Frente Ampla (Uruguai, uma frente constituída por diversos partidos e organizações, dentro da qual o Movimento Tupamaros é hegemônico). Em 1992, a URNG – União Revolucionária Nacional Guatemalteca, que agrupa várias organizações voltadas para a luta armada, foi admitida como membro dessa direção.

A partir do II Encontro, realizado no México no período de 12 a 15 de junho de 1991, o FORO DE SÃO PAULO passou a ter CARÁTER CONSULTIVO e DELIBERATIVO dos Encontros. Isso significa que as decisões aprovadas em plenárias e constantes das Declarações finais passaram, a partir de então, a ser consideradas DELIBERATIVAS, isto é, DECISÓRIAS EM TERMOS DE ACEITAÇÃO e CUMPRIMENTO pelos membros do Foro, subordinando-os, portanto, aos ditames dos Encontros na ação a ser desenvolvida em nível internacional e nos respectivos países. Tais deliberações obedecem a uma política internacionalista, com vistas à implantação do socialismo no continente, fato que transfere para um segundo plano os interesses nacionais e fere os princípios da soberania e autodeterminação. A Lei Orgânica dos Partidos Políticos (LOPP) e a Constituição da República definem que “A ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com o seu estatuto e programa, sem subordinação a entidades ou governos estrangeiros” (artigo 17 da Constituição e item II, artigo 5º da LOPP). Isso no conceito dos dirigentes dos países membros do FORO DE SÃO PAULO é letra morta.

O FORO DE SÃO PAULO foi descoberto por José Carlos Graça Wagner, um advogado paulista e que o denunciou publicamente em 1º de setembro de 1997, em painel realizado na Escola Superior de Guerra, que versava sobre o tema “Movimentos Sociais e Contestação Sócio-Política – a Questão Fundiária no Brasil”. Com a sua morte, passou a acompanhar e denunciar a formação “eixo do mal” pelo Foro de São Paulo, o jornalista, filósofo e ensaísta, Olavo de Carvalho, o que lhe custou o emprego no jornal “O Globo” e muitos outros periódicos nos quais era articulista.

O FORO DE SÃO PAULO permaneceu no mais absoluto anonimato, eficientemente protegido pela mídia brasileira, toda ela engajada no esquerdismo marxista. O público brasileiro, mais atento, somente tomou conhecimento e muito discretamente, quase que imperceptivelmente, por ocasião do 7º Encontro realizado na cidade de Porto Alegre em julho de 1997. Foi apenas uma discreta aparição que a imprensa brasileira procurou ocultar por meio da suspensão de todo e qualquer destaque que pudesse levantar suspeitas do que se tratava esse encontro, apesar de presentes 158 delegados, 58 partidos procedentes de 20 países, 36 organizações fraternas e cerca de 400 representantes de partidos e organizações de esquerda do continente.

No dia 2 de julho de 2005, por ocasião do XII Encontro ocorrido em São Paulo, se comemorou os 15 anos de fundação da organização, com discurso laudatório do presidente do Brasil cujo trecho selecionado é reproduzido a seguir:

“Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.”

“E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul.”

“Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica.” (Discurso de comemoração dos 15 anos do Foro, julho de 2005).

A documentação acerca do FORO DE SÃO PAULO jamais teve ampla divulgação, tendo sido inicialmente publicado apenas na edição doméstica do GRANMA, órgão oficial do Partido Comunista Cubano. Na edição internacional nada transpirou. Mais tarde, passou a ter algum tipo de noticiário restrito em poucos jornais de alguns países e, até numa revista editada na Argentina chamada “América Libre”, quase de circulação interna, dirigida por Frei Betto.

O objetivo do Foro de São Paulo é implantar governos socialistas na América Latina, via eleições “democráticas”, que mais tarde serão convertidos em governos totalitários, a exemplo do modelo cubano em vigor, tudo sob a falsa retórica de “democracia”, tal como eles, os comunistas entendem. Os campos de atividade do Foro são a subversão política e social de todo o continente latino-americano. Veja-se o caso de Zelaya na embaixada brasileira em Honduras. Tudo sob a falsa retórica da “democracia”, repito. Trata-se, portanto, de uma organização que se mantém no anonimato para que seus projetos totalitários não sejam identificados antes que se complete o plano de dominação e implantação do pensamento hegemônico no Brasil e no continente Latino-americano. Para este desiderato o FORO DE SÃO PAULO conta com o apoio da ONU e da OEA.

Como vimos, participam do FORO DE SÃO PAULO partidos e organizações de esquerda, reformistas e revolucionárias; Partidos Comunistas que se definem como marxistas-leninistas; organizações e grupos trotskistas; Partidos Comunistas que continuam se definindo como marxistas-leninistas-maoístas (da Argentina, Peru e Uruguai) e que possuem uma articulação internacional própria em 17 países; Partidos Socialistas filiados ou não à Internacional Socialista; organizações que continuam desenvolvendo processos de luta armada, como as FARC e ELN, na Colômbia e organizações que participaram da luta armada e hoje atuam na legalidade, como o Movimento 19 de Abril, também da Colômbia e os Tupamaros, do Uruguai.

Esta é, portanto, a breve radiografia do FORO DE SÃO PAULO, uma organização que os brasileiros não conhecem e a maioria nem sabe que existe, e cujo objetivo maior é comprar a sua alma para vendê-la ao demônio. Do blog Brasil Conservador

sábado, 27 de abril de 2013

Governos do PT e petistas apoiam os vários assaltos ao Judiciário na América Latina; trata-se de uma estratégia

No post anterior, afirmei que voltaria a tratar do binômio— já escrevi a respeito nesta quinta — “Poder Judiciário-Foro de São Paulo” — a entidade que reúne partidos de esquerda da América Latina e Caribe. Reinaldo-AzevedoFoi criado em 1990 por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro e se reuniu, pela primeira vez, na capital paulista — daí o nome. Junta agremiações que disputam eleições, como o PT; partidos que se impõem pelo terror e pela ditadura, como o Comunista de Cuba, e adeptos da luta armada, como os narcoterroristas das Farc. Oficialmente ao menos, esses nazistoides das matas deixaram o Foro. Mas o grupo continua a reconhecê-los como uma força legítima, que luta por igualdade e socialismo… Então tá. O Foro existe ou é, como faz crer a grande imprensa brasileira por sua omissão, apenas um delírio de alguns paranoicos?

Antes que dê sequência ao texto, quero aqui lembrar algumas ocorrências em países da América Latina.

Honduras
Lembram-se do chapeludo Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras? Tentou dar um golpe e foi destituído, segundo o que estabelece a Constituição hondurenha, o que foi referendado pela Justiça do país. Os bolivarianos se levantaram em sua defesa, com o apoio do Brasil, e tentaram insuflar uma guerra civil no país. Não deu certo. O Brasil se negou, por um bom tempo, a reconhecer o presidente eleito legitimamente que se seguiu ao transitório. No fim das contas, que importância havia no fato de que Zelaya tentara rasgar o texto constitucional, sendo contido pela própria Constituição? O Brasil manteve o seu apoio ao aloprado mesmo quando ele começou a dizer que os judeus estavam perturbando a sua mente com aparelhos que emitiam ondas malignas. Sim, o petismo já se meteu nesse lixo.

Equador-Colômbia
Comprovadamente, o Equador violava leis internacionais e dava abrigo às Farc. A Colômbia atacou um acampamento de narcoterroritas em solo equatoriano — e cumpria indagar quem, de fato, agredia quem, não é? O Brasil se solidarizou com Rafael Correa, o acoitador de terroristas do Equador. As leis que se danassem. Marco Aurélio Top Top Garcia chegou a prever, então, o “isolamento” do presidente Alvaro Uribe no Continente. O Brasil exigia que a Colômbia se desculpasse por ter sido… agredida! Correa deu início a uma implacável perseguição da imprensa livre em seu país.

Paraguai
Fenando Lugo foi deposto no Paraguai segundo a Constituição do país. Se o Brasil não gosta dela, isso é outra história. É possível que alguns países não gostem da nossa. Dilma não quer nem saber. Deu de ombros para o fato de que o país tem uma ordem constitucional e um Poder Judiciário e decidiu puni-lo, suspendendo-o do Mercosul. Fez isso em parceria com Cristina Kirchner (que acaba de estropiar a Justiça em seu próprio país). Com o Paraguai suspenso, aprovou-se o ingresso na Venezuela no grupo.

Venezuela
O Brasil apoiou todos os sucessivos golpes na democracia dados por Chávez por intermédio de eleições. O mais recente escândalo legal do chavismo foi a posse interina de Nicolás Maduro, o que viola, atenção!, até mesmo a Constituição bolivariana. O Brasil não viu nada de errado no processo.

Nicarágua
Na Nicarágua, o orelhudo Daniel Ortega deu um golpe institucional pelo caminho judicial. Também ele conseguiu abrir caminho para a reeleição ilimitada. O artigo 147 da Constituição do país proibia expressamente a reeleição. Estava escrito lá: “El que ejerciere o hubiere ejercido en propiedad la Presidencia de la República en cualquier tiempo del período en que se efectúa la elección para el período siguiente, ni el que la hubiera ejercido por dos períodos presidenciales.” Alguma dúvida a respeito disso? O que fizeram os “magistrados sandinistas” (essas duas palavras são tão compatíveis como “pérolas e porcos”) da Suprema Corte de Justiça? Declararam a restrição sem efeito. Simples assim! O país tem uma Constituição, e uma parcela do Judiciário diz que parte dela não vale mais. Pronto!

Bolívia
Evo Morales também não está nem aí para as leis, digam elas respeito aos bolivianos ou aos vizinhos, especialmente o Brasil. Rasgou contratos de fornecimento de gás e impôs reajuste unilaterais de preço, tomou uma refinaria da Petrobras num assalto militar, mantém sequestrados 12 brasileiros… O BNDES lhe emprestou dinheiro para construir uma estrada que facilita o transporte de folha de coca. E não é para mascar.

Argentina
Cristina Kirchner anda descontente com algumas decisões do Judiciário. Não teve dúvida, resolver impor uma reforma. Agora, uma parte do Conselho da Magistratura será escolhida em eleições diretas. O projeto, que já tinha sido aprovado pelo Senado, também dificulta a concessão de liminares contra decisão do Estado.

O Foro de São Paulo existe?
Existe, sim! E como! Hoje, 16 países são governados por forças políticas que têm assento naquela instância: além do Brasil, há Argentina, Barbados, Belize, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. A secretaria-geral está a cargo do PT, e seu representante é Valter Pomar, da ala esquerda do petismo e membro da Executiva Nacional do partido.

Atenção! enfrentar o judiciário, quebrar a espinha dos juízes, submeter a Justiça ao poder político é uma agenda do Foro de São Paulo. Trata-se de uma diretriz. Não é por acaso que o governo brasileiro, nos casos acima, tenha se solidarizado sempre com os bandidos contra os mocinhos… É claro que recorro a uma ironia. Em política, as lados não são assim tão puros. A pergunta que faço, então, é a seguinte: os petistas escolheram a democracia nesses confrontos? A resposta é óbvia: não!

Assim, cumpre não ser ingênuo. Quando o senhor Nazareno Fonteles propõe uma emenda como aquela, está, na verdade, se adequando a uma diretriz que é supranacional: eliminar o que eles chamam por lá de “bolsões reacionário dos respectivos Poderes Judiciários” da América Latina é uma tarefa. O PT não logrou conseguir o que pretendia com a simples nomeação de pessoas consideradas aliadas da causa. Quer criar um mecanismo estrutural que garanta a fidelidade do Poder ao partido.

José Dirceu e suas milícias na Internet acusam a imprensa de “intimidar” os ministros do Supremo. Ou, então, dizem que os próprios ministros se deixam influenciar pela “mídia”. O plano de encabrestamento do Judiciário, por aqui, era mais sutil. Mas não deu tão certo como pretendiam. Aí alguém decidiu que era chegada a hora de se inspirar nos “companheiros” do Foro e perder a timidez; era chegada a hora do assalto mesmo.

Ah, sim. O próximo encontro do Foro já está marcado: de 30 de julho a 4 de agosto. Em São Paulo.

Por Reinaldo Azevedo

 

Lucro da Petrobras tem queda de 17%

A Petrobras fechou os primeiros três meses do ano com lucro líquido de R$ 7,69 bilhões, uma queda de 17% em relação ao resultado dos primeiros três meses do ano passado, quando o lucro líquido foi R$ 9,2 bilhões. Em comparação ao quarto trimestre de 2012, o resultado ficou praticamente estável (R$ 7,7 bilhões) com retração de 1%, segundo nota da estatal.

 

Petrobras

Os resultados do primeiro trimestre do ano foram divulgados hoje (26) pela empresa. O resultado reflete, principalmente, a queda na exportação de petróleo verificada de janeiro a março, menor resultado operacional e "ausência de benefício fiscal". O lucro operacional alcançou, nos primeiros três meses deste ano, R$ 9,8 bilhões, representando um aumento de 72% em relação ao trimestre anterior, devido aos reajustes de preços do diesel e da gasolina, menores custos de importação e redução das despesas operacionais.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, o resultado operacional foi 16% inferior, refletindo maiores volumes de importação, o efeito da depreciação cambial (13%) e maiores despesas operacionais.

A Petrobras informou que a produção total de petróleo e gás natural ficou em 2,55 milhões de barris por dia na média do trimestre, resultado 2% inferior ao quarto trimestre de 2012. A estatal atribuiu a queda da produção "ao declínio natural dos campos e ao maior número de paradas para manutenção, concentradas no primeiro semestre do ano".

Apesar da retração no lucro líquido, a estatal comemorou mais um recorde de produção do pré-sal, que atingiu 311 mil barris por dia em 17 de abril. Segundo a empresa, as novas descobertas foram: Sul de Tupi e Florim em áreas da Cessão Onerosa; Sagitário no pré-sal da Bacia de Santos; e Mandarim, no pós-sal do campo de Marlim Sul na Bacia de Campos.

A empresa informou que o Programa de Recuperação da Eficiência Operacional da Bacia de Campos apresentou ganhos de 34 mil barris por dia na produção de óleo e líquido de gás natural (LGN) no primeiro trimestre de 2013. O Programa de Otimização dos Custos Operacionais gerou resultados globais acima do previsto para o trimestre, resultando em uma economia de R$ 1,2 bilhão (1/3 da meta para todo o ano).

A Petrobras apresentou recorde de processamento de petróleo em suas refinarias, obtido em 7 de abril (2,14 milhões de barris por dia). Os investimentos nos três primeiros meses do ano totalizaram R$ 19,7 bilhões, 54% dos quais nas atividades de exploração e produção.

Fonte: Agência Brasil


Anel ajustável com cabochão em forma de coração e pedras de strass

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Controlar o Judiciário é agenda do Foro de São Paulo; Cristina dá mais um passo na Argentina, sob o olhar atento de Dilma

Os petistas estão babando de inveja. Com a morte de Hugo Chávez, Cristina Kirchner virou a musa nº 1 da turma. A Louca de Buenos Aires conseguiu aprovar na Câmara a sua reforma judicial que, na prática, submete a Justiça aos bate-paus do kirchnerismo.Reinaldo-Azevedo Se vocês acham os petralhas insuportáveis aqui, não imaginam o que são “Los K” naquele país. “Los K” são os petralhas de lá, organizados em milícias. Atuam como os nossos: patrulham a imprensa, xingam, insultam, difamam, atuam em rede e têm também financiamento oficial.
A aprovação da proposta estúpida coincide com a chegada de Dilma Rousseff àquele país. Foi debater questões comerciais com Cristina. A Argentina aplica sucessivas humilhações ao Brasil nas relações bilaterais. Mas a nossa política externa segue Chico Buarque: fala grosso com Washington e fino com Buenos Aires, Caracas, La Paz… Evo Morales mantém 12 brasileiros sequestrados na Bolívia. Dilma não dá um pio. Se eu fosse tucano, estaria falando aos corintianos em vez de estar propondo o fim da reeleição. O PSDB precisa deixar de ser cartorial e descobrir o povo — não o mesmo “povo” do PT, que está mais para milícias de pensamento. Mas me desviei. Volto à Argentina.
Leiam o que vai no Estadão Online, com informações da Associated Press. Volto em seguida.
A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na manhã desta quinta-feira, 25, a reforma judicial impulsionada pelo governo da presidente Cristina Kirchner que, segundo ela, tem como objetivo democratizar a Justiça. Opositores acusam o governo de tentar, com o projeto, enfraquecer a independência do Poder Judiciário. Segundo os antikirchneristas, a presidência terá mais liberdade para apontar juízes dóceis ao governo.
A medida foi aprovada com uma vantagem de apenas sete votos na Câmara dos Deputados, com 130 votos a favor e 123 contra. Depois de horas de discussões, impasses e obstruções, a votação foi concluída às 5h30 da manhã. A lei deve voltar ao Senado para ser votada em segundo turno.
O projeto, que já tinha sido aprovado no Senado, impõe limites a concessão de liminares para cidadãos e empresas contra o Estado e facilita a instauração de processos disciplinares contra juízes. Isso impediria cenários desvantajosos para o governo, como quando a Justiça barrou a aplicação total da Lei de Mídia no caso do Grupo Clarín, salvando a holding da venda compulsória de suas empresas de comunicação.
O projeto de lei também tem o objetivo de ampliar o número de integrantes do Conselho da Magistratura. O conselho, organismo que define quais serão os novos juízes, também tem a capacidade de destituí-los. Cristina quer ainda que os participantes desse conselho ampliado passem a ser eleitos diretamente pelo povo.
Além disso, a reforma de Cristina determina a realização de concursos públicos para a designação de secretários de Justiça – até agora escolhidos por um grupo de juízes. A reforma também contempla a publicação da declaração de bens dos juízes na internet, bem como o andamento dos processos.
Voltei
Entenderam? Cada um dos governos ditos “progressistas” da América Latina tenta conter o Judiciário à sua maneira. Chávez foi o pioneiro. A ele se seguiram Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega… A questão chegou ao Brasil.
É importante destacar: o debate sobre o Judiciário como um entrave à “revolução popular” é uma agenda do “Foro de São Paulo”, a entidade supranacional que reúne partidos de esquerda da América Latina. O PT é uma das estrelas da turma, sem trocadilho. O Foro foi fundado por Lula e Fidel Castro. O partido está na direção da entidade. As Farc, comprovadamente narcoterroristas, faziam parte da turma. Oficialmente, não fazem mais. Foi lá que Chávez conheceu, o que ele mesmo confessou num de seus programas de TV, Raúl Reyes, que celebrizei aqui como o “terrorista pançudo”. O assassino foi morto no Equador pelo Exército Colombiano. Mensagens em seus laptops revelavam sua lista de contatos, inclusive com brasileiros.
Será que Dilma deu os parabéns a Cristina? Imagino assim: “É isso mesmo, companheira! Quebre a espinha desse Judiciário reacionário. No Brasil, também estamos tentando fazer a nossa parte…” O que me faz especular a respeito? O governo brasileiro impôs uma condição para suspender a punição ao Paraguai e aceitar que volte a participar do Mercosul: que aquele país aprove a entrada da Venezuela.
Em suma: Dilma só retira a punição a uma democracia se essa democracia fizer a vontade de uma ditadura. É isso aí, companheira!
Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Reforma no banheiro de Joaquim Barbosa custará R$ 90 mil aos cofres públicos

A reforma do banheiro do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, custará aos cofres públicos R$ 90 mil. O material de “primeira qualidade” será usado para reformar os quatro sanitários de seu apartamento funcional.

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STF gasta R$ 90 mil em reforma para Joaquim Barbosa.

O STF (Supremo Tribunal Federal) gastará R$ 90 mil para reformar, com material de “primeira qualidade”, os quatro banheiros do apartamento funcional que o presidente da corte, Joaquim Barbosa, ocupará a partir de julho.

O presidente do STF decidiu mudar do apartamento funcional que já ocupa na Asa Sul, em Brasília, para um mais amplo, de 523 metros quadrados, na mesma região.

A futura residência do ministro, com cinco quartos, quatro salas, biblioteca e adega, era ocupada até o final do ano passado pelo ministro Ayres Britto, que se aposentou do STF em novembro.

Do total da obra, R$ 78 mil serão pagos à empresa que venceu um pregão eletrônico na semana passada e outros R$ 12 mil sairão de contratos com outras empresas já em andamento, na instalação de vidros, espelhos e uma banheira, que será adquirida, segundo o STF, com recursos próprios de Barbosa.

O primeiro valor equivale ao custo total da construção de uma residência de 32 metros quadrados do programa Minha Casa Minha Vida.

O edital do pregão prevê a aquisição de 23 peças em mármore e granito por R$ 15,5 mil. Um terço desse valor irá para uma prateleira e uma bancada. Assento e tampo dos quatro vasos sanitários custarão R$ 396 cada.

Na presidência do STF e do CNJ, Barbosa adota um rigoroso discurso de contenção de despesas do Judiciário.

Na semana passada, envolveu-se em polêmica com entidades de juízes, ao criticar gastos desnecessários com a criação de Tribunais Regionais Federais.

Segundo o STF, a reforma será feita por conta do “desgaste pelo tempo de uso”. A corte nega que tenha partido de Barbosa a ordem para a reforma, mas não apontou o responsável pelo lançamento do edital, ocorrido durante a atual gestão.

De acordo com a assessoria, a exigência de materiais de “primeira qualidade, sem manchas, defeitos ou imperfeições” foi feita “para evitar o fornecimento de materiais inadequados ou de qualidade duvidosa”.

Fonte: FolhaPress - http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/reforma-no-banheiro-de-joaquim-barbosa-custara-r-90-mil-aos-cofres-publicos.html

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Luiz Fux é uma vergonha para a justiça brasileira

Se com sua espantosa fraqueza emocional Luiz Fux chegou afinal ao STF não foi por ter impressionado pela obra, pelo saber e pelo caráter. O Brasil precisa encontrar, urgentemente, fórmulas para desvincular a Justiça e o Executivo

Feliciano pode continuar onde está? Os brasileiros parecem ter a resposta já consolidada para isso. E o juiz Luiz Fux, pode?

Esta é outra discussão que deve ser travada em caráter de urgência pela sociedade brasileira, dada a importância do Supremo Tribunal Federal, do qual Fux é um dos integrantes.

A entrevista que a Folha publicou com José Dirceu, o réu entre os réus do Mensalão, grita isso – que se verifique se Fux pode permanecer no Supremo.

Ministro Luiz Fux: acompanhou o ministro-relator quanto ao item VIII da AP 470. Foto: Nelson Jr./SCO/STF (15/10/2012)

Fux fez uma louca cavalgada em busca do STF, e uma parada vital foi em Dirceu.

Um juiz desmoralizado desmoraliza o STF: este é o ponto.

Na entrevista, Dirceu afirma que Fux o procurou durante seis meses em busca de apoio para sua nomeação para o STF.

Fux estava um degrau abaixo, no STJ. Dirceu era então um homem de grande influência no governo, e Fux tinha uma ambição desmedida.

Segundo Dirceu, quando o encontro foi enfim realizado, Fux prometeu a ele que o absolveria no julgamento.

Deu no que deu.

As acusações de Dirceu, evidentemente, têm que ser investigadas. Mas seja lembrado que à mesma Folha ele admitiu já ter sim corrido atrás de Dirceu na sua louca cavalgada pelo Supremo.

Escreveu a Folha depois de ouvir Fux, há alguns meses: no último ano do governo Lula, “Fux “grudou” em Delfim Netto. Pediu carta de apoio a João Pedro Stedile, do MST. Contou com a ajuda de Antônio Palocci. Pediu uma força ao governador do Rio, Sergio Cabral. Buscou empresários. E se reuniu com José Dirceu, o mais célebre réu do mensalão.”

Fux admitiu, para a Folha, a reunião. “Eu fui a várias pessoas de SP, à Fiesp. Numa dessas idas, alguém me levou ao Zé Dirceu porque ele era influente no governo Lula.”

O contato mais explosivo, naturalmente, foi o com Dirceu. Na época, as acusações contra Dirceu já eram de conhecimento amplo, geral e irrestrito. E Dirceu seria julgado, não muito depois, pelo STF para o qual Fux tentava desesperadamente ser admitido.

Tudo bem? Pode? É assim mesmo que funcionam as coisas?

Fux afirma que quando procurou Dirceu não se lembrou de que ele era réu do Mensalão. Mesmo com o beneficio da dúvida, é uma daquelas situações em que se aplica a grande frase de Wellington; “Quem acredita nisso acredita em tudo”.

Fux demostra uma falta de equilíbrio inaceitável para o Supremo. Considere a narração dele próprio do encontro que teve com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no qual acabaria recebendo a notícia de que atingira o objetivo: estava no STF.

Aí eu passei meia hora rezando tudo o que eu sei de reza possível e imaginável. Quando ele [Cardozo] abriu a porta, falou: “Você não vai me dar um abraço? Você é o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal”. Foi aí que eu chorei. Extravasei.”

Fux, no julgamento, chancelou basicamente tudo que Joaquim Barbosa defendeu, para frustração e raiva das pessoas que ele procurara para conseguir a nomeação, a começar por Dirceu.

Fux é, em si, uma prova torrencial de quanto o STF está longe de ser o reduto de Catões que muitos brasileiros, ingenuamente, pensam ser.

O caso Fux tem outros desdobramentos, naturalmente.

O país tem que encontrar, urgentemente, fórmulas para desvincular a Justiça e o Executivo.

Se com sua espantosa fraqueza emocional Fux chegou afinal ao STF não foi por ter impressionado pela obra, pelo saber e pelo caráter.

Foi — como sugerem fortemente os depoimentos à Folha de Dirceu e dele mesmo, Fux — por ter dito o que os que definiriam a escolha queriam ouvir.

Não é um bom critério. Não é um critério justo.

A Justiça tem que manter distância altiva da política — e da mídia, igualmente. As fotos de alegre cumplicidade de integrantes do STF com jornalistas como Merval Pereira e Reinaldo Azevedo são moralmente repulsivas. Que isenção se poderia esperar do STF ao julgar eventuais causas que envolvam não exatamente tais jornalistas, peixes pequenos, mas as empresas para as quais trabalham? E que tipo de tratamento jornalístico os leitoresdevem esperar de uma relação tão camarada?

Como Feliciano em outra esfera, Fux representa, hoje, uma crise moral na justiça brasileira, um embaraço.

Como ele não se autonomeou, é preciso não esquecer que para consolidar a justiça brasileira – e a democracia — os métodos de nomeação devem ser urgentemente aprimorados.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/luiz-fux-e-uma-vergonha-para-a-justica-brasileira.html

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Empréstimos Secretos para Cuba e Angola

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, classificou como "secretos" e sigilosos os documentos que tratam de financiamentos do Brasil aos governos de Cuba e de Angola, e o conteúdo desses papéis só poderá ser conhecido a partir de 2027.

A informação, revelada pelo repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, foi destacada pelo senador Alvaro Dias, na sessão plenária de terça-feira.

O senador afirmou que o BNDES desembolsou, somente em 2012, US$ 875 milhões em operações de financiamento à exportação de bens e serviços de empresas brasileiras para Cuba e Angola, país que desbancou a Argentina e passou a ser o maior destino de recursos do gênero.

Alvaro Dias disse na tribuna ser inaceitável que alegações de sigilo comercial blindem os negócios do Brasil com Havana e Luanda, principalmente pelo fato de o BNDES ser um banco de fomento estatal.

"Os negócios realizados pelo BNDES são públicos e não podem ser mantidos sob o manto do sigilo, nem omitidos do conhecimento da sociedade brasileira. Essa é uma anomalia inaceitável.

O que estaria por trás desses empréstimos secretos, sobretudo agora, quando noticia-se que o ex-presidente percorre países do mundo a serviço de empreiteiras de obras públicas e assessorado por diplomatas de embaixadas brasileiras no exterior?" questionou o senador Alvaro Dias.

Postado por Eduardo Mota - assessoria de imprensa



Pingente com pedra de strass na cor cristal


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Contra sistema injusto, Dieese propõe tributar empresas, terras e heranças

avião

Donos de aviões particulares e helicópteros pagam menos impostos que proprietários de automóveis, diz o Dieese (Foto: Carlos Cecconello/Folhapress)

Cartilha lançada hoje (4) pelo Dieese propõe que os mais ricos paguem mais impostos para que, em um sistema de equivalência, seja possível desonerar os mais pobres. O anúncio foi feito em São Paulo, durante o lançamento da cartilha 10 Ideias para uma Tributação mais Justa, que pede uma revisão do sistema fiscal brasileiro.

“As pessoas se mostram pouco interessadas em compreender como se dá a tributação e pensam: 'pago muito imposto e tenho pouco retorno'. Quem se aprofunda no tema são os detentores dos meios de produção, que há 500 anos transferem para a classe trabalhadora o ônus do capital”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional), Pedro Delarue. A entidade é coautora da publicação.

Em suma, o livro propõe uma revisão da tabela do Imposto de Renda para que ele incida de forma equivalente sobre a renda do trabalhador, dependendo da faixa de salário. “Se eu ganho R$ 1.700 eu não pago imposto, mas se tiver um reajuste e for para R$ 2 mil vou pagar R$ 7,5%. O ideal é que a tabela acompanhe esses reajustes para que os salários menores não sejam onerados”, explicou o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. Hoje, há cinco faixas de tributação do Imposto de Renda, que vão da isenção a 27,5%. Entram na última faixa todos os que recebem acima de R$ 53.565,72, sem diferenciação.

Seguindo essa linha, a cartilha propõe que o Imposto de Renda incida também sobre pró-labore dos empresários e acionistas, como acontece com os demais trabalhadores, que têm o tributo descontado da sua folha de pagamento. “Outra ação seria onerar os lucros das empresas. Hoje, a General Motors do Brasil, por exemplo, quando vai enviar seu lucro para a matriz nos Estados Unidos não paga impostos sobre esse montante”, afirmou Clemente, que é colunista da Rádio Brasil Atual.

Outra medida é a necessidade de recolher impostos sobre aviões e embarcações particulares. “O trabalhador que consegue comprar um carro 1.0 paga IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) sobre ele, mas o patrão que chega de helicóptero não tem seu veiculo tributado”, afirmou o gerente de estudos técnicos do Sindifisco, Álvaro Luchiezi Júnior. O Brasil é o país com o maior conjunto de helicópteros e a segunda maior frota de aviões particulares do mundo, segundo a publicação. “Os proprietários possuem renda ou patrimônio elevado e, por isso, capacidade de contribuir para o financiamento do Estado”, diz o texto.

 

Mais ideias

Para além das três principais ideias destacadas no lançamento da cartilha, a publicação aponta que é necessário aumentar a transparência sobre a tributação, fazendo com que as notas fiscais de compra de produtos especifiquem exatamente quanto do valor total é composto por impostos. Ela propõe também a desoneração de impostos estaduais e municipais dos itens da cesta básica.

Outra medida importante é a tributação de bens e artigos de luxo, que hoje, em sua maioria, tem o mesmo percentual de taxas que itens considerados de necessidade básica. “Assim, os efeitos de uma desoneração da cesta básica sobre a arrecadação tributária seriam compensados, ao menos parcialmente, pela maior incidência tributária sobre bens supérfluos”, aponta o texto. Viagens internacionais, joias, perfumes e cosméticos poderia ter alíquotas mais altas para permitir a redução de impostos sobre alimentos, transporte coletivo, eletricidade residencial e remédios, de acordo com a publicação.

Aumentar o imposto sobre as grandes extensões de terra, considerado “muito baixo” por Clemente, do Dieese, seria outra medida importante, assim como tributar heranças de valores muito altos. Hoje as heranças são taxadas pelo por um imposto sobre doações, mas que incide com os mesmos percentuais sobre heranças de valores muito elevados e as de valores muito baixos. “Herdeiros com maior capacidade contributiva, que recebem heranças significativas, seriam tributados a uma alíquota maior do que aqueles que herdam pequenos patrimônios”, sugere o texto.

As grandes fortunas também deveriam ser oneradas, segundo a publicação, uma medida prevista no artigo 153 da Constituição, mas que nunca virou lei. Hoje os mais ricos não pagam impostos sobre suas fortunas, apesar de o número de brasileiros com patrimônio individual maior que US$ 1 milhão ter saltado de 155 mil em 2010 para 165 mil em 2011, segundo levantamento da consultoria canadense RBC Wealth Management e Capgemini.

Apoiados pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical (NCST) e pela Força Sindical, o Dieese e o Sindifisco vão iniciar um abaixo-assinado para pressionar o Congresso a colocar em pauta a reforma tributária. As mobilizações começarão nas atividades de 1º de Maio, Dia do Trabalho, e a meta é colher 1 milhão de assinaturas.

Fonte:Sarah Fernandes, da RBA


Anel folheado a ouro com cabochão redondo de resina colorida

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