Lemos na data de hoje (24) as notícias que vem da Capital do Estado, dando conta de que a Câmara Municipal de Curitiba está propensa a investigar o contrato de Prefeitura de Curitiba, a URBS e as empresas que exploram os serviços de transporte coletivo da Capital e da Região Metropolitana, e movimentos sociais já apoiam a “CPI DA URBS”. Em Curitiba, o transporte coletivo está nas mãos de duas famílias, Gulin e Bertoldi, que administram as duas principais empresas concessionárias destes serviços.
Em Ponta Grossa, desde que existe transporte coletivo concedido para empresa privada, a Viação Campos Gerais é que administra os serviços. Licitação após licitação, governo após governo, a mesma empresa continua no contrato, como se não houvesse outra opção e nem outras empresas em condições de executar o contrato.
Assim, temos algumas perguntas: o transporte coletivo está de acordo com as normas estabelecidas no contrato? Ou ainda: alguém conhece e sabe o que prescreve o contrato entre as partes? Será que a qualidade alferida pela população atinge os objetivos e propostas apresentadas no contrato? Será que a população não merece conhecer o conteúdo da Caixa Preta da planilha de formação dos custos do transporte coletivo?
Pois bem, com a palavra os senhores vereadores. Apenas uma meia dúzia de parlamentares mais audaciosos tem tido a coragem de questionar o contrato e o modelo de transporte coletivo vigente. Se algum deles tiver a coragem de propor uma CPI da VCG, por certo o clamor popular, que vem ganhando as ruas e apontando o transporte coletivo como um dos principais itens das manifestações, deverá apoiar integralmente tal iniciativa.
Fonte: http://politicaemdestaque.com.br/e-a-cpi-da-vcg-quem-te-coragem/
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