Richa e Fruet torram dinheiro em propaganda com resultado duvidoso; tucano e pedetista, com mesmas agências, apresentam mesma publicidade e mesmo formato; a farra continua.
Os donos de agências de propagandas prometem organizar uma homenagem ao governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pela quebra de um recorde histórico: torrou em doze meses a espetacular quantia de R$ 240 milhões. Lembro aos mais desavisados leitores que essa dinheirama não saiu do bolso do tucano, mas de todos os paranaenses, pois se trata de recurso público.
O mais incrível nisso tudo, mesmo com essa farra publicitária milionária, o governo do PSDB no Paraná precisará melhorar muito para ser considerado sofrível. O resultado das campanhas do “Estado de Respeito” — slogan do tucanato — é praticamente zero (poderia ser pior se a televisão fosse desligada).
Segundo levantamento preliminar, que chegou com exclusividade a este blog, a Secretaria de Comunicação Social do Estado do Paraná já consumiu todo o orçamento e iniciou um novo aditivo para poder continuar gastando em publicidade nesta véspera de 2014.
Os gastos seriam distribuídos assim, por ordem de prioridade: 1- televisão; 2- rádios; 3- jornais; e 4- outros.
As TVs teriam ficado com a maior bolada R$ 110 milhões e as emissoras de rádio, ligadas à Aerp (Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná), abocanharam outros R$ 90 milhões.
Não é só Richa que faz farra publicitária. A prefeitura de Curitiba, na gestão de Gustavo Fruet (PDT), faz as suas. O pedetista manteve as agências da época do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) que atendem, também, o governo do Paraná. Mais do que isso: também manteve até as campanhas publicitárias, como a do inverno com as roupinhas saltando do armário. Outro detalhe que quase me escapa: a campanha no rádio sobre a redução da passagem de ônibus, do governo e da prefeitura, têm praticamente o mesmo formato. (falta de criatividade ou mesma orientação política?).
Fruet não fez licitação para contratar novas agências de propaganda. Resolveu prorrogar contratos antigos. O prazo foi dilatado até 31 de dezembro de 2013. O valor é de R$ 27 milhões. O PT, partido da vice-prefeita Mirian Gonçalves, é o maior crítico da fórmula. Defende nova concorrência e novo estilo de publicidade, mais educativa.
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