TONI REIS FOI O PRIMEIRO A ENCAMINHAR UM PEDIDO DE "APOSENTADORIA COMPULSÓRIA RETROATIVA POR HOMOSSEXUALISMO" AO MINISTÉRIO DA SAÚDE E AO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
O ATIVISTA LGBT, TONI REIS, DO GRUPO DIGNIDADE (FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET/FACEBOOK)
Na última terça-feira (18/06), o ativista Toni Reis foi o primeiro a encaminhar um pedido de "aposentadoria compulsória retroativa por homossexualismo" ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Previdência Social. O documento foi enviado horas depois de a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida por Marcos Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC), ter aprovado o projeto de lei conhecido como "cura gay", pelo qual psicólogos podem propor tratamento para "curar" a homossexualidade.
"Entende-se que a partir dessa decisão, em torno de 20 milhões de pessoas brasileiras que são homossexuais (segundo estimativas científicas baseadas no estudo de Kinsey, 1948) tornam-se inválidas e, portanto, elegíveis para receber aposentadoria por invalidez", diz o documento endereçado aos ministros Alexandre Padilha e Garibaldi Alves Filho. A íntegra da carta foi publicada em sua coluna do site do programa de rádio Debates Culturais.
Nesta quinta-feira (20/06), pelo Facebook, Reis fez piada sobre a aprovação da medida pelos deputados. "Hoje estou completando 49 aninhos, com o corpinho de 18 (risos!!!), prestes a me aposentar compulsória e retroativamente graças à aprovação da “cura gay”. Perder o humor jamais", escreveu. O ativista é ex-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Transgêneros (ABGLT) e é uma das principais figuras públicas do movimento LGBT brasileiro.
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