domingo, 30 de junho de 2013

Mulheres são 40% da fila da Prolar

dona de casa

Karina dos Santos, 30 anos, está desempregada.

Ela teve que pedir a conta no trabalho porque não conseguiu vagas em creches do Município para o atendimento a seu filho mais novo de 1 ano e 3 meses.

Mesmo com essa dificuldade, e ainda ter que garantir o sustento dos quatro filhos com R$ 206 do Bolsa Família, agora, ela já respira aliviada por ter conquistado a casa própria e estar livre do aluguel de R$ 300 mensais. "Para mim é como ter ganhado na 'mega sena' depois de ter ficado seis anos na fila".

Agora ela paga R$ 42 mensais pela casa própria, por um período total de 10 anos. "sou baixa renda, não pago água nem luz, e mesmo sem poder trabalhar, até conseguir a vaga para o meu filho, consigo manter a dignidade da minha família". Karina é mãe solteira  de três meninos de 15 anos, 5 anos e o último de um ano e três meses, e ainda uma menina de cinco anos. "Logo que eu conseguir uma creche, conseguirei voltar ao trabalho, daí minha vida entra nos eixos", dispara.

De acordo com Dino Schrutt, presidente da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), casos semelhantes ao de Karina, e ainda de mulheres viúvas, divorciadas e mantenedoras do lar representam 40% da fila da habitação na cidade.  "As mães solteiras, assim como viúvas ou divorciadas, moradores de áreas de risco, idosos e deficientes, fazem parte de uma cota preferencial dentro dos critérios estabelecidos pelo Ministério das Cidades e pela Caixa Econômica Federal, que também influem na seleção dos beneficiados pela Prolar", explica. 

Fonte: Gisele Wardani - http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/mulheres-sao-40-da-fila-da-prolar-69458/


Anel folheado a ouro com pedra de zircônia em forma de coração

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