O presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Waldir Rossoni, considera injusta a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que reduz, a partir de 2015, o número de deputados estaduais e federais que representam o Estado.
"Se todos os estados diminuírem o número de deputados, eu sou favorável, mas não é assim, o TSE está diminuindo de apenas alguns estados. Então nós vamos lutar para não perder esse espaço, porque é menos uma pessoa para atender os interesses do Paraná", fala Rossoni.
O número de vagas foi recalculado depois de o TSE acatar um pedido, feito pela Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, para uma nova definição nas bancadas federais.
A resolução, diz o TSE, leva em conta a proporcionalidade da população dos estados e reduz o número de deputados federais do Paraná de 30 para 29 e o número de cadeiras na Assembléia Legislativa de 54 para 53.
Todas as medidas necessárias já estão em andamento para o encaminhamento de recurso ao TSE. Todos os estados prejudicados estão elaborando recursos, e é uma ação entre todos os estados.
Quem conversou com o público ouvinte da Rede T, na manhã de hoje, foi o secretário Luiz Carlos Hauly, que na noite de ontem participou de um encontro na Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, e que teve o apoio do Diário dos Campos.
O tema central abordado com Hauly repousou na situação da matéria aprovada, ontem, na Assembléia Legislativa do Paraná, concedendo reajuste salarial ao funcionalismo público estadual.
O Hauly tem boas relações com lideranças dos Campos Gerais, principalmente em Carambeí, onde conta com um bom reduto eleitoral.
Na conversa de hoje cedo, o secretário deixou claro que, no ano que vem, será candidato a deputado federal. Dessa maneira, abrirá vaga na estrutura do governo Richa, claro que em 2014.
Neste final de semana, Luiz Carlos Hauly retorna à cidade para participar, então, de um encontro com antigos companheiros da modalidade de basquetebol que, sempre nessa época, prestam homenagens ao grande Mair Facci.
É QUE...
Outro que esteve na Rede T, na manhã de hoje, foi o vereador Rogério Mioduski, relator da CPP que foi formada esta semana, na Câmara Municipal, e que coloca no centro das investigações a vereadora Ana Maria de Holleben.
Deu para perceber e avaliar que, até agora, os três integrantes da dita CPP estavam a imaginar que tudo fluiria naturalmente, dentro do prazo estabelecido, e que, por fim, a referida vereadora estaria absolvida. É claro que isso pode acontecer, mas, de outra parte, ela corre o risco, também, de ser condenada pelos vereadores da Câmara Municipal de PG.
Pelo menos um dos integrantes dessa CPP já sentiu, na própria carne, que o seu eleitorado quer ver a condenação da Ana Maria.
Perguntem a ele - seu partido é o PSB - como é que foi o tratamento que recebeu de parte de um antigo eleitor seu, no dia de ontem.
Mioduski, de sua parte, ficou claro na conversa de hoje cedo, vai se aprofundar nas discussões do caso.
BRASÍLIA
É para onde o ex-vereador Edilson Fogaça, via eleições do ano que vem, deseja trabalhar como deputado federal.
Filiado agora ao PMDB, e com intensa vivência nas situações do partido, Fogaça, dizem, já está preparando o caminho eleitoral para alcançar seus objetivos.
VIDA QUE SEGUE
É claro que após a definição dos nomes que foramescalados - a bem da verdade sorteados - para compor a CPP - Comissão Parlamentar Processante, uma vez mais para se aprofundar nos acontecimentos que motivaram a vereadora Ana Maria, a sumir do mapa, no dia primeiro de janeiro deste ano, quando da escolha da nova Mesa Executiva da Câmara Municipal de PG, espera-se, agora, que em breve espaço de tempo a situação esteja devidamente resolvida, tendo como epílogoa cassação, ou não, do mandato da dita cuja vereadora.
Para esta quarta-feira, ali por volta das catorze horas, acontecerá a primeira reunião da CPP, integrada, aliás, pelos vereadores Márcio Schirllo, Rogério Mioduki e Júlio Küller, oportunidade em que, eles intimarão a vereadora Ana Maria a fazer a apresentação de toda a documentação necessária.
A partir daí, passam a correr 10 dias destinados à defesa prévia da vereadora. Ela, aliás, tem o direito de arrolar até 10 testemunhas.
Estima-se que o prazo todo deverá estar concluído entre 20 a 25 dias. Concluído esse termo haverá a necessidade, ainda, da matéria ser remetida ao plenário.
Na manhã desta quarta-feira, na Rede T de Rádio, estará presente o relator dessa CPP, e que é o vereador Rogério Mioduski, o qual estará fornecendo mais detalhes.
E por falar nos episódios que antecederam a votação, que acabou desaguando na formação da CPP, inclusive com 
denúncias formuladas pelo ex-vereadorBaixinho, no período da tarde, a vereadora Ana Maria, que fora atacada respondeu em plenário que fora sim procurada pelo dito vereador, e para ela foi solicitado então o pagamento - em forma de propina - no valor de 20 mil reais.
Interessante, entretanto, que o dito-cujo ex-vereador anunciara que a propina que lhe foi oferecida chegava sim a outros valores, segundo ele, em 50 mil reais.
É de se perguntar, nesse caso, de onde sairia uma importância como essa? Quem seria o responsável pela liberação dos 50 mil? Há, ou haveriam, outras pessoas com reais interesses nesse imbroglio todo?
É claro que há que se levar em conta, também, o que disse a vereadora Ana Maria, ontem. Ela contou, sim, que conversou com o ex-vereador Baixinho, atendendo um pedido pessoal do dito cujo.
O que deveria também ser levado em consideração, é umaafirmativa, feita em público, ontem, pelo vereador em exercício, o Rogério de Paula Quadros, que contou ter sido procurado poralgumas pessoas - sem citá-las nominalmente - e que teriam ido conversar tendo como interesse pessoal a votação que aconteceu na manhã de ontem, na qual, aliás, praticamente por unanimidade, os vereadores concordaram com a instalação deuma CPP.
Importante destacar, de outra parte, que está praticamente acertado o retorno, nos primeiros dias do mês que vem, do titular do cargo, ora ocupado por Paula Quadros, e que é oPascoal Adura.
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