sábado, 8 de novembro de 2014

Privatização. Foi um bom negócio?

CHARGE-NANI-001 Com a privatização das telecomunicações, os cofres públicos receberam, ao longo dos últimos 10 anos, a impressionante soma de R$ 330 bilhões, visto que o Brasil cobra as mais elevadas alíquotas de impostos do mundo sobre serviços de telecomunicações (43%). Esses R$ 330 bilhões saíram de nossos bolsos, leitor. Foram impostos cobrados em nossas contas telefônicas. E veja este dado significativo: esse valor corresponde a 10 vezes o lucro líquido de todas as operadoras no período.

Além dos R$ 300 bilhões arrecadados em tributos, para os Estados e a União, o governo federal confiscou R$ 32 bilhões “contingenciados” dos fundos de universalização (Fust), de fiscalização (Fistel) e de tecnologia de telecomunicações (Funttel). O total de recursos carreados para os cofres públicos pelas telecomunicações privatizadas foi, então, R$ 362 bilhões.

E para os sindicalistas do PT, é bom lembrar que o número de empregos na área de telecomunicações, que em 1998, era de 155 mil, passou para mais de 390 mil em 2010.

As boas privatizações multiplicam o patrimônio das empresas, criam novos empregos e geram bilhões de exportações, como ocorreu com a Vale e a Embraer. Vejamos apenas o caso da Vale.

* Em 1997 a Vale estatal pagou à União US$110 milhões em impostos e dividendos. Depois de nove anos de privatização em, 2006, essa arrecadação foi multiplicada 23 vezes, para US$$2,6 bilhões.

* Nesse mesmo período, o número de empregados cresceu cinco vezes, de 11 mil para 56 mil.

* As exportações triplicaram de US$3 bilhões para US$ 9 bilhões.

* A produção expandiu de 100 milhões de toneladas para 250 milhões.

* Entre 1943 a 1997, portanto em 54 anos de controle estatal, a Vale investiu a soma de US$24 bilhões. Em apenas seis anos de gestão privada, entre 2001/2006, ela aplicou US$ 44,6 bilhões em investimentos, criando riqueza para o País.

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